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domingo, 1 de abril de 2012

Capas digitais e edições de domingo

O vídeo abaixo foi feito para simular a capa de uma revista digital de verdade - e, portanto, interativa. Afinal, se a plataforma de um tabblet ou computador permite videos, imagens, links e tantas formas de interação, por que não se valer delas?



 Associando material ao texto publicado, a reportagem passa a se tornar não só mais visualmente interessante como muito mais rica em termos de conteúdo. Não seria possível, por exemplo, atrair mais leitores? Se tanto se diz que as gerações mais jovens lêem pouco porque estão tão acostumadas a estímulos visuais, tornar o bom e velho texto mais interativo se configuraria numa estratégia interessante para atrair esse público.

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A coluna de Elio Gaspari na Folha na semana passada trouxe dados de um estudo que prevê que, em cinco anos, muitos jornais só circularão em papel nas suas edições de domingo. O Times, por exemplo, apresentou alta no número de assinaturas dominicais.

Por ser um dia reservado ao descanso, à interação com a família, o consumo dos jornais em papel nos domingos é quase uma tradição. Há inúmeras famílias que optam por, durante a semana, se pôr a par das notícias por meios eletrônicos. A versão de domingo, entretanto, costuma ser maior e repleta de conteúdos diversificados, feitos especialmente para atrair esse público. Em geral, temas como moda, entretenimento, gastronomia e variedades ganham destaque. O jornal torna-se menos factual e preza por aanálises,artigos e crônicas.

A má notícia trazida por Elio, porém, preocupa. A cada 10 dólares perdidos em publicidade nas edições de papel, apenas 1 é captado para as edições digitais. Isso mostra o quanto ainda é preciso avançar para garantir o sustento e a qualidade das versões online e o mundo de possibilidades digitais que a publicidade ainda não se atreve a explorar.

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